Bloco da Dona Yayá: Para cantar junto 23

domingo, 18 de janeiro de 2015

Para cantar junto 23

Cidade que me seduz

Cidade que me seduz
De dia falta água
De noite falta luz

Não é bobagem
Não é besteira
Cadê a água
Da Cantareira

Não é bobagem
Não é besteira
Cadê a água
Da minha torneira

Êh Governador
O sinhô mentiu
Pro consumidor

Êh Governador
O sinhô mentiu
Para o eleitor

Cidade que me seduz
De dia falta água
De noite falta luz

Não é bobagem
Não é besteira
Cadê a água
Da Cantareira

Não é bobagem
Não é besteira
Cadê a água
Da minha torneira

Êh Governador
Qual é seu planejamento?
Que além de cobrar multa
Ainda tem racionamento

Água, água, água
Água natural
Água natural
Água natural

Música de Márcio Miele e coletivo
da oficina de preparação de 18 de
janeiro de 2015

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Das ruas para a Casa

Em março de 2000 nasceu o YAYARTES Bloco Carnavalesco Casa de Dona Yayá, dentro da União de Mulheres do Município de São Paulo. O YAYARTES foi pensado para chamar a atenção para a Casa da Dona Yayá, desocupada desde a década de 60 com a morte de sua mais famosa moradora e caracterizada como patrimônio histórico desde a década de 70, e incentivar a discussão de seu uso pela comunidade. O "Bloco da Dona Yayá", para encurtar carinhosamente o nome dado a essa iniciativa, vem saindo às ruas todo domingo anterior ao domingo de Carnaval, desde que surgiu, no tradicional bairro do Bixiga, em São Paulo. Em seu trajeto, que inclui uma parada obrigatória na Casa de Dona Yayá, nascida Sebastiana de Mello Freire, de rica e influente família paulista, o bloco reaviva a memória da figura feminina emblemática de Dona Yayá, uma mulher à frente de seu tempo que cedo seria considerada insana e incapaz e confinada no casarão em que hoje funciona o CPC - Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo, espaço aberto ao público desde 2004 para atividades como visitas, exposições, oficinas e cursos.